segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

AINDA SOBRE JARBAS

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) antecipou que defenderá a saída do senador do partido. "Ele generalizou. Ele não deve se sentir confortável em permanecer no PMDB depois das críticas que fez ao partido. Ele deve sair", disse Cunha.
Eduardo Cunha agora está querendo dar uma de vestal; mas creio que nem os eleitores do Rio de Janeiro, mesmo que o tenham reeleito, acreditariam nessa balela.
Apesar de estar deputado em outro mandato não deve ter melhorado em coisa alguma; se faz de santo e esquece que tentou comprar o meu mandato para estufar a "ala" do seu chefe, Anthony Gaortinho, dentro do PMDB. Tentou me comprar e a outros mais; alguns conseguiu, mas o intento logrou zero pois o Garotinho ficou com a fatia de safados sem poder leva-lo ao poder.
Diga que é mentira Eduaro Cunha(!) e eu te mostro as filmagens que estão em poder de outros deputados que não se venderam na época em que fidelidade partidária era igualzinha a fidelidade que hoje foi imposta pelo judiciário por conta da ineficácia da Câmara. Igualzinha, pois na realidade nada mudou, mesmo que agora os deputados tenham mais dificuldades em trocar de partido.

JARBAS E AS OBVIEDADES

Repercute a entrevista de Jarbas Vasconcelos na Revista Veja; ainda bem, pois outras tentativas de se mostrar as mazelas foram infrutíferas. Leia abaixo o que já está sendo comentado e o comentário dos políticos ofendidos com a verdade. Claro que Jarbas não é nenhum santo, mas, enfim, valeu a entrevista mostrando o que todo mundo sabe mas que, como todo safado, a maioria fica quieta.
PMDB decide amanhã se pune Jarbas Vasconcelos
A cúpula do PMDB vai se reunir amanhã e avaliar se deve punir o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) pelas declarações que ele deu em entrevista à edição da revista Veja que está nas bancas. Um das estrelas do partido, o também senador Pedro Simon (RS), concorda com tudo o que foi dito por Jarbas, mas faz uma ressalva: "Acontece o mesmo com os outros partidos, PT, PSDB, DEM, PPS e PTB."
A análise das declarações vai ser feita pelo presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), em reunião com os líderes. A cúpula do Congresso não se manifestou hoje.
Jarbas disse que "boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção", que o partido não passa de uma confederação de líderes regionais e que é uma legenda especializada em "clientelismo" para cobrar comissões. "A maioria (do PMDB) se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral", afirmou o senador pernambucano.
Sobre José Sarney (PMDB-AP), presidente do Congresso, Vasconcelos disse que "a moralização e a inovação do Senado são incompatíveis com a figura do senador" - Sarney não se manifestou. Ele chamou o Bolsa-Família de "o maior programa oficial de compra de votos do mundo" - nem o Planalto nem o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) responderam.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) antecipou que defenderá a saída do senador do partido. "Ele generalizou. Ele não deve se sentir confortável em permanecer no PMDB depois das críticas que fez ao partido. Ele deve sair", disse Cunha. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), questionou a presença de Jarbas na sigla, mesmo sem pedir diretamente sua saída. "É uma incoerência. Ele fala tudo isso do partido e fica no partido? Não dá para entender", afirmou Alves.
"A opinião do senador está em desacordo com o que pensam as urnas, a Câmara e o Senado", disse Alves. Ele lembrou que o PMDB elegeu um número grande de prefeitos no pleito do ano passado (1.313 prefeituras) e teve o apoio dos deputados e dos senadores para comandar as duas Casas do Legislativo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CRISE ESTRUTURAL

O Brasil vive a mais precária situação política de toda sua história! Desanima comentar a penúria que assola a pirâmide montada como estrutura organizacional de nossa nação. Vários são os gritos de alerta que ecoam em sites, revistas, jornais e órgãos da imprensa nanica, pois os poderosos nada falam; mas o marasmo continua.
Lamento que a geração que ainda dispõe de consciência crítica vai apenas contemplar uma história que lastimavelmente um dia vai ser contada com palavras de consternação.
A crise no Brasil é estrutural e o povo esta atado, surdo e amordaçado.